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02/11/2007

Carreira de vitrinista está em alta com a explosão
de construção de shoppings

João Batista Jr.


Pessoas com vocação para o setor de decoração e moda têm encontrado no vitrinismo uma nova oportunidade de emprego. Com 73 shoppings construídos (14 temáticos, como os de móveis, 13 rotativos, os de boxes, e 3 de atacado) e previsto para ganhar mais cinco até março de 2008, o setor de comércio da cidade de São Paulo vê um boom da valorização de sua imagem física a fim de atrair consumidores.

“A procura de interessados pela carreira tem aumentado”, conta Cláudio Trevizzo, diretor da escola de design Vizzari, que neste ano já formou 12 turmas com 16 alunos cada. “É um crescimento de 25% em relação na 2007.”

O curso ensina conceitos de venda e marketing e apura o senso estético dos novos profissionais. “Os alunos criam projetos para vivenciar as dificuldades reais do dia-a-dia.” O desafio de um vitrinista é conquistar a atenção de possíveis compradores.

“Já cansei de ver gente fazendo cópias de vitrines internacionais e não conseguir vender absolutamente nada”, diz Trevizzo. “Uma empresa não pode se preocupar apenas com a estética.” O curso conta com as aulas de economia, comunicação, marketing e decoração.

Os vitrinistas, em geral, são prestadores de serviços, sendo pagos por cada projeto realizado. As grandes empresas têm equipes de profissionais próprios, caso da Tok Stok e da Arezzo. A média paga para um projeto que contempla a decoração da vitrine e da loja de cerca de 60 metros quadrados é de R$ 5 mil.

Em breve
Dos cinco shoppings previstos para os próximos quatro meses, os mais importantes são o Metrô Tucuruvi (zona norte), que vai contar com 220 lojas e nove salas de cinema, e o Bourbon (na zona oeste), que terá 200 lojas, um teatro e dez salas de cinema.