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22/04/2008

Alguns projetos nacionais selecionados para o
X Congresso Internacional de Cidades Educadoras


"Projeto educacional de humanização do trânsito", Dourados (MS)
O abrupto crescimento da frota de carros, motos e bicicletas em Dourados levou a cidade a desenvolver um projeto para tentar disciplinar o trânsito de maneira mais efetiva. Só para te ruma idéia, a cidade, de 180 mil habitantes, tem uma frota de 150 mil bicicletas. O projeto foi desenvolvido com cursos para os professores da rede municipal/estadual de ensino; formação para os agentes de saúde; campanhas educativas envolvendo alunos e professores da educação básica, agentes de saúde, patrulha mirim e guarda municipal; o principal resultado colhido foi que, a despeito do aumento na frota em 2008, foi observada uma redução no total de acidentes com feridos e vítimas fatais na cidade

"Universidade na Aldeia", Benjamin Constant (AM)
Professores oriundos de aldeias indígenas são formados e preparados para darem aulas no idioma nativo de aldeias indígenas no Amazonas. O projeto, chamado “Universidade na Aldeia”, é da Universidade Estadual do Amazonas (UEA).Graças à capacitação dos professores que dão aulas nas aldeias, foi constatado um aumento do número de estudantes indígenas nas séries finais do ensino fundamental e mesmo no ensino médio, até porque foi possível abrir classes de séries mais avançadas nas escolas _muitos alunos abandonavam os estudos quando tinham de ir para o ensino regular fora das aldeias. O projeto engloba as cidades do Alto Solimões – Benjamin Constant, Tabtinga, Amaturá, São Paulo de Olivença, Santo Antonio do Iça e Tonantins – e foi iniciado em 2006.

“Colorindo meu Caminho”, Belo Horizonte (MG)

O projeto teve início no Morro do Papagaio, em agosto de 2007. Após um trabalho de conscientização, que visa garantir a autorização dos proprietários dos imóveis localizados no trajeto dos estudantes, a pintura é feita por pais e alunos em sistema de mutirão. Os professores de educação artística ajudam os alunos a escolherem o tipo de arte que irá decorar as paredes das casas. No Morro do Papagaio, mais de uma dezena de casas já foram pintadas no beco São Sebastião. A intenção é expandir o projeto para outros locais.

“Projeto ka’agwy Renopu’ã (O florescer da mata)”, Dourados (MS)
O trabalho de educação escolar indígena com as três etnias que vivem próximo a Dourados –Guarani-Kaiowá, Guarani-nhã-de’va e Terena -, com conteúdos e trabalhos voltados para a cultura dessas tribos, possibilitou a diminuição da evasão escolar, redução do consumo de bebidas alcoólicas entre os jovens indígenas, além de todo um trabalho de produção de mudas frutíferas e para hortas –como objetivo de geração de renda - , revitalização de nascentes de água e recuperação de matas ciliares.

“Justiça Restaurativa e as escolas municipais de Porto Alegre”, Porto Alegre (RS)
O trabalho envolve o Judiciário da capital gaúcha e a rede municipal de ensino dentro do conceito de justiça restaurativa, um encontro entre pessoas diretamente envolvidas numa situação de violência ou conflito, seus familiares, amigos e comunidades, orientado por um coordenador e seguindo um roteiro pré-definido, proporcionando um espaço para as pessoas abordarem o problema e construírem soluções. Ele vem sendo desenvolvido em conjunto com a rede de ensino da capital gaúcha desde 2006, quando foi implantada a primeira sala para práticas restaurativas em escola. A justiça restaurativa foi adotada com sucesso em países como Inglaterra, Canadá, Austrália, África do Sul e Colômbia a partir de experiência implantada na Nova Zelândia há mais de dez anos. O projeto de Porto Alegre é um dos únicos do gênero no país.

“Pintando o Sete”, Iguaba Grande (RJ)
Projeto de reinclusão e tratamento de estudantes que foram encaminhadas ao serviço psicológico e fonoaudiológico da rede de ensino, usa oficinas psicopedagógicas, projeção de filmes para reflexão, fornece informações temáticas, usa técnicas plásticas e musicais para melhorar a auto-estima desses estudantes _que se sentiam mal por estarem encaminhados a esses atendimentos. Há um compromisso de confidencialidade das crianças envolvidas.

“Formação em Rede: a Educação Socioambiental Fazendo a Diferença”, em Porto Alegre (RS)
Com cursos de formação continuada abordando as temáticas em relações étnicas, educação ambiental, cultura e cursos de gestão ambiental ministrados para as lideranças comunitárias, que levam seu aprendizado aos vizinhos e locais em que vivem, o projeto produziu algumas ações práticas, tais como: uma trilha urbana organizada no Morro Pelado, interferindo para que o lixão que existia lá fosse revitalizado. Outros trabalhos produzidos pelos alunos são: o mapeamento da região do Morro da Cruz (Mapoteca) e a coleção de pedras da região (Litoteca) ambos foram feitos no LIAU_ Laboratório de Inteligência do Ambiente Urbano.

“Esteio Curtindo o Verão”, Esteio (RS)
O projeto oferece quatro dias de atividades recreativas, esportivas, culturais e de lazer durante as férias escolares das crianças. Para participar basta ter entre 7 e 12 anos e ser morador do município de Esteio. O programa é realizado durante os meses de janeiro e fevereiro e os roteiros mudam a cada ano. Em 2008, as crianças visitaram a Casa de Cultura Mario Quintana em Porto Alegre, foram ao cinema, ao parque aquático e de diversão, além de conhecer o estádio Beira-Rio. O projeto foi consolidado durante esses dez anos e a partir dele se criou um programa para idosos “Curtindo a Vida no Verão” que segue os mesmos moldes da colônia das crianças.

"Circud’arte”, Jequié (BA)
Leva às comunidades carentes de Jequié professores de canto e de instrumentos _violão e flauta_ para crianças e jovens de 7 a 17 anos. Quatro comunidades são atendidas. Como resultado concreto, foi montado um coral com os alunos.