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trabalho
19/03/2004
Cresce a criação de emprego formal

A quantidade de empregos com carteira assinada criados no primeiro bimestre deste ano foi a maior para o período desde 1992, quando o Ministério do Trabalho começou a contabilizar os dados.

Em janeiro e fevereiro, foram criados 239.180 novos postos de trabalho com carteira assinada, um crescimento de 1,03% em relação ao total de vagas que existiam no final de 2003. A taxa de expansão do emprego formal foi recorde para um primeiro bimestre. Nos últimos 12 meses, o total de vagas criadas chegou a 765.009 mil, 3,37% a mais do que no período anterior.

O ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, comemorou o resultado do Caged (Cadastro Geral de Empregos e Desempregados). Segundo ele, os dados mostram que este ano será mais favorável para o mercado do que 2003.

"Acredito que estejamos gerando um ciclo de desenvolvimento para gerar milhões de empregos. O fundamental é que a tendência e de crescimento, para animar todo mundo a investir mais e apostar no crescimento sustentável", disse o ministro.

Segundo ele, os dados do Caged são coerentes com as estatísticas recentes do IBGE e da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Dados da federação divulgados nesta semana mostram que a indústria paulista criou 7.442 vagas em fevereiro.

Os números do IBGE apontam, por sua vez, um crescimento de 0,8% no emprego industrial de janeiro com relação a dezembro de 2003. Embora positivo, o ritmo de crescimento do emprego industrial foi menor do que o verificado de julho a novembro de 2003.

Em fevereiro, o mercado de trabalho contratou 139.074 novos empregados com carteira assinada, um crescimento de 0,6% em relação ao total de vagas que existiam em janeiro. Essa expansão foi a maior já registrada para meses de fevereiro.

No mês passado, foram admitidas 872.046 pessoas e demitidas 732.972. Os setores que mais contribuíram, em números absolutos, para o aumento dos empregos formais foram os de serviços e o da indústria. No setor de serviços foram criadas 52.359 vagas, um crescimento de 0,56%. Na indústria, o total de novas vagas foi de 38.086, um aumento de 0,7%.

Em termos percentuais, a administração pública e a agricultura foram os que mais colaboraram para o bom desempenho. Na agricultura, em fevereiro, surgiram 15.091 novas vagas. A administração pública contratou, por sua vez, 10.448 novos funcionários.

O interior do país colaborou mais do que as regiões metropolitanas para os resultados.

Embora os dados sejam positivos, ainda não é possível saber qual será o seu impacto no índice de desemprego. O mercado informal (sem carteira assinada) responde por mais da metade do total de empregos no país.




ANDRÉ SOLIANI
RANIER BRAGON
da Folha de S.Paulo

   
 
 
 

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