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exceção
24/11/2004
Salário-mínimo do Rio passa a R$ 310

A governadora Rosinha Matheus anunciou ontem um reajuste de 7% no salário-mínimo regional. Com o aumento, o piso estadual ficará 19% acima do salário-mínimo nacional, que hoje é de R$ 260. Antes, a proposta precisa ser aprovada pela Assembléia Legislativa do Rio (Alerj). Se aprovado, o novo salário-mínimo entra em vigor em janeiro de 2005.

Segundo a governadora, com esse reajuste, o governo honra seu compromisso de manter o piso salarial do estado sempre igual ou superior a US$ 100. O salário mais baixo, por exemplo, passará dos atuais R$ 290 para R$ 310, ou cerca de US$ 113 (pelo fechamento do câmbio de ontem). A governadora disse que o pagamento do piso é garantido por lei:

"Só não decretei um valor porque achei que ficaria muito antipático. Prefiro o diálogo entre patrões e empregados".

Os pisos salariais são divididos em seis faixas estabelecidas de acordo com a ocupação dos trabalhadores sem incluir categorias de nível superior. Vão desde trabalhadores do setor agrícola a secretários e telefonistas. Os novos valores foram acertados em negociações entre representantes dos trabalhadores e dos empregadores, mediadas pelo governo.

Com o reajuste, a faixa 1 (setor agrícola) passará de R$ 290 para R$ 310. A faixa 2 (domésticas, serventes e auxiliares de serviço geral) vai de R$ 305 para R$ 326; a faixa 3 (serviços administrativos, operação de máquinas e implementos agrícolas) sobe de R$ 316 para R$ 338; faixa 4 (construção civil, despachantes, fiscais e garçons) de R$ 327 vai para R$ 350; faixa 5 (encanadores e soldadores) passa de R$ 338 para R$ 362; faixa 6 (secretários, estenógrafos, telefonistas, metalúrgicos, operadores de telefone e telemarketing) de R$ 349 para R$ 373.


ANA WAMBIER
do jornal O Globo

   
 
 
 

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