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Triste realidade
25 /05/2004
OAB diz que recorde no desemprego é culpa do governo Lula

O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Roberto Busato, comentou que o governo Lula é o principal responsável pelo índice de desemprego apurado pelo IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ter atingido o recorde de 13,1% da população economicamente ativa em abril.

Segundo ele, os recordes sucessivos de desemprego no Brasil são uma "triste realidade" e refletem um aumento significativo da exclusão social de milhares de brasileiros.

"Esse fenômeno se dá porque o governo Lula não consegue implementar um plano de ação que fuja da ortodoxia do mundo econômico internacional e não tem conseguido sanar as necessidades de emprego do país", afirmou Busato, em Montevidéu, Uruguai, onde participa do último dia de reunião do Coadem (Conselho dos Colégios e Ordens de Advogados do Mercosul).

De acordo com os números divulgados hoje pelo IBGE, o índice de desemprego atingiu recorde histórico em abril, passando de 12,8% para 13,1%, a maior cotação desde que a pesquisa mensal de emprego do instituto foi criada. Na comparação com abril de 2003, a taxa foi 0,7 ponto percentual maior.

Conforme a pesquisa, na comparação com março houve aumento significativo do desemprego nas cidades de Recife, que subiu de 12,6% para 14,3%; Rio de Janeiro, passando de 9,8% para 10,7%; e Porto Alegre, que atingiu o índice de 10,7%, contra 9,6% do mês anterior.

Na opinião de Busato, a situação tende a se agravar se não houver uma rápida ação de estimulação de empregos por parte do Executivo. Para ele, quando o governo deixa de gerar postos de trabalho e quebra recordes desse "índice vergonhoso para a cidadania brasileira", a vida da população torna-se cada vez mais difícil.

"Isso porque é por meio da geração de empregos que se diminui a exclusão social, a injustiça, a insegurança e se melhora a saúde e a educação. Enfim, tudo o que é fundamental para o desenvolvimento do cidadão", declarou o presidente da OAB.

A cidade brasileira que registrou queda no índice de desemprego, ainda segundo o IBGE, foi Salvador, onde houve redução de 17,1% para 16,6%. As taxas permaneceram praticamente estáveis em Belo Horizonte (de 14,6% para 14,5%) e em São Paulo (14,6% para 14,5%).

 

RICARDO MIGNONE
da Folha Online

   
 
 
 

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