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Programa de Governo - PPS

Introdução

Idéias-força da proposta. Alguns conceitos centrais, ligados entre si, animam toda a proposta

A CAPACITAÇÃO DOS BRASILEIROS. O Brasil já deu grande salto na difusão do conhecimento e das capacidades. Agora, precisamos generalizar e aprofundar esse processo, fecundando a criatividade brasileira, com o preparo organizado e acabando com o reino do improviso. A liquidação da miséria deve ser parte desse processo, não apenas espécie de caridade pública.

A CAPACITAÇÃO DO ESTADO. Precisamos de um Estado atuante e enriquecido de quadros e recursos como agente da capacitação dos brasileiros e promotor da democratização dos mercados. Temos de contar com um nível mais alto de poupança, e com um estreitamento dos vínculos entre a poupança e a produção, para não termos de depender do financiamento externo, que vem e volta, periodicamente interrompendo nosso crescimento, com resultados sociais penosos.

A DEMOCRATIZAÇÃO DO MERCADO. Não basta regular a economia, nem compensar suas desigualdades com políticas compensatórias, como renda-mínima e bolsa-escola, financiadas com as pequenas sobras de um Estado empobrecido. O novo motor do desenvolvimento brasileiro - um desenvolvimento que beneficie dezenas de milhões de brasileiros, não apenas pequeno número de graúdos e apaniguados - será a descentralização do acesso aos recursos e às oportunidades da produção, a começar pelo crédito, o conhecimento e a tecnologia, em favor de uma multidão de empreendedores emergentes e potenciais. Nesse processo, o Estado é o parceiro indispensável, não o comandante nem mesmo o orquestrador. A democratização das oportunidades econômicas cria ambiente favorável a uma dinâmica de crescimento em que cada quebra de limites da oferta, isto é, a capacidade de produzir, aumenta a pressão para fortalecer a demanda, ou seja, a capacidade de comprar, e cada fortalecimento da demanda aumenta a pressão para superar os limites - físicos, financeiros e humanos - da oferta.

O APROFUNDAMENTO DA DEMOCRACIA. Não capacitaremos os brasileiros nem acabaremos com a miséria, e não refundaremos o desenvolvimento brasileiro na democratização das oportunidades econômicas, sem também criar uma democracia de alta energia. Democracia reformada para elevar, de maneira organizada e institucional, o engajamento dos cidadãos na vida pública. E para facilitar a prática freqüente das reformas estruturais. Democracia que cale a voz do dinheiro na política e aumente a voz dos partidos e das idéias. Não temos por que imitar as democracias sonolentas de países ricos e consolidados, que dependem de crises para conseguir reformas. Essa democracia de alta energia precisa favorecer uma dinâmica de auto-organização na sociedade brasileira, respeitando a parte já organizada da sociedade civil sem permitir que o interesse nacional se confunda com os interesses corporativos.

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