Esporte
50 Anos da Copa de 1958
26/06/2008

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da Folha Online

1958 1962 1970 1994 2002

2002 - Coréia do Sul/Japão

Classificação

Brasil
Alemanha
Turquia
Coréia do Sul

Artilheiros

8 gols - Ronaldo (BRA/atacante)
5 gols - Rivaldo (BRA/atacante)
5 gols - Miroslav Klose (ALE/atacante)

AP

Ronaldo chuta para marcar o 1º gol da seleção na final contra a Alemanha em 2002

A primeira Copa do Mundo na Ásia e a primeira organizada por dois países, Japão e Coréia do Sul, foi palco da maior campanha de um campeão mundial desde 1930. Para chegar ao pentacampeonato, a seleção brasileira de Luiz Felipe Scolari ganhou os sete jogos, terminou com o melhor ataque (18 gols, média de 2,57) e o artilheiro do torneio, Ronaldo, com oito gols.

Contestada no início pela imprensa, a equipe de Scolari derrubou um a um os adversários pelo caminho. Estreou batendo a Turquia por 2 a 1, pelo Grupo C. Depois, superou China (4 a 0) e Costa Rica (5 a 2), fechando a fase com três vitórias. Já nos mata-matas, a seleção venceu Bélgica (2 a 0, nas oitavas), Inglaterra (2 a 1, nas quartas), Turquia (1 a 0, na semifinal) e Alemanha (2 a 0, na final).

O Mundial também foi marcado por zebras e resultados surpreendentes, como as eliminações da então campeã França, que deixou a Copa sem marcar um gol sequer, e da favorita Argentina na primeira fase, além de escandalosos erros de arbitragem, como os que beneficiaram a Coréia do Sul, que chegou às semifinais, e o campeão Brasil, que contou com a ajuda para vencer Turquia (na primeira fase) e Bélgica.

Assim como o Brasil, os alemães também chegaram desacreditados no Mundial. Logo na estréia, porém, o time do técnico Rudi Völler impôs a maior goleada do torneio ao aplicar 8 a 0 na Arábia Saudita. Depois, empatou com a Irlanda (1 a 1) e ganhou de Camarões (2 a 0). Já nos mata-matas, superou o Paraguai (1 a 0, oitavas), os EUA (1 a 0, quartas), e a Coréia do Sul (1 a 0, semifinal), antes de perder do Brasil na final.

BRASIL

Com o triunfo contra a Alemanha na decisão, o Brasil chegou a marca de 60 vitórias em Mundiais, dez a mais que os próprios alemães, segundo neste ranking. A seleção se aproximou ainda dos 200 gols em Copas --tem 191-- e dos 200 pontos --tem 194. Ronaldo quebrou ainda um jejum de 40 anos em que o Brasil não tinha o goleador. O técnico Luiz Felipe Scolari utilizou 21 dos 23 convocados na campanha brasileira, igualando marca da Copa-1938, quando a mesma quantidade de jogadores foi utilizada. Somente os goleiros reservas Dida e Rogério Ceni não entraram em campo nenhuma vez no Mundial.

DESTAQUE

Após sofrer uma crise nervosa antes da final de 1998, o atacante Ronaldo ressurgiu na Copa-2002. Após duas cirurgias no joelho direito e um calvário de quase dois anos afastado dos gramados, poucos acreditavam que o jogador pudesse voltar a jogar o futebol que o fez ficar conhecido como "Fenômeno". Mesmo com problemas musculares, Ronaldo foi o artilheiro do Mundial, com oito gols, e igualou Pelé em número de gols marcados em Copas --12. O jogador balançou a rede em seis dos sete jogos brasileiros. Só passou em branco nas quartas-de-final, contra a Inglaterra. Na final, foi o grande herói ao marcar os dois gols que deram a vitória por 2 a 0 sobre a Alemanha.

CURIOSIDADES

As 64 partidas receberam um público total de 2.705.197, média de 42.268 por partida, muito próximo do que foi registrado em 1998 --43.517. O desempenho ofensivo, porém, foi o segundo pior da história. Foram 161 gols, média de 2,52 por jogo.

Pela primeira vez, as quartas-de-final, que reúnem os oito melhores, tiveram seleções de cinco confederações --Alemanha, Espanha, Inglaterra e Turquia (Uefa), Brasil (Conmebol), Estados Unidos (Concacaf), Senegal (África) e Coréia do Sul (Ásia).

Aos 35 anos, o atacante Claudio Caniggia protagonizou uma cena inusitada na Copa-2002. Sem ter entrado em campo nenhuma vez, foi expulso na terceira partida da Argentina, contra a Suécia, mesmo estando no banco de reservas.

O volante Emerson, principal homem de confiança do técnico Luiz Felipe Scolari, foi cortado da seleção brasileira na véspera da estréia na Copa contra a Turquia. Motivo: luxou o ombro quando "brincava" como goleiro num treino recreativo.

O atacante turco Hakan Sukur marcou o gol mais rápido da história das Copas em 2002. Na disputa do terceiro e quarto lugares, o jogador abriu o placar na vitória de sua seleção sobre a Coréia do Sul, por 3 a 2, aos 11 segundos de jogo.

A Alemanha protagonizou o jogo mais violento e o de mais "fair play" na Copa-2002. Contra a Irlanda, na primeira fase, não houve um único cartão. Contra Camarões, também na fase inicial, foram 16, sendo dois vermelhos.

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