A convite da Folhinha, crianças bolam uma fotonovela para contar como é que as confusões entre elas começam e terminam

SILVIA DE MOURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Imagine as cenas: você e seu melhor amigo da escola fazem tudo juntos, mas, em alguns momentos, querem trocar tapas de fazer os dois rolarem pelo chão. Você e sua colega de classe ficam tanto tempo na companhia uma da outra que acabam brigando por serem grudentas demais.
"Começa assim: um coloca o pé na frente do outro, aí alguém tropeça, e pronto, briga!", explica Theo Canto Arantes, 8.
Isabella de Barros, 8, conta que teve uma "briga tão feia" que ficou "um mês" sem falar com a melhor amiga. A menina diz que a discussão foi "sem motivo".
Sofia Maria Braga Alves, 9, adora implicar com os colegas de classe. Ela tem dois alvos prediletos: Lucas Singer Justo, 8, e Antonio Masetti, 9. Para Lucas, "as garotas atormentam os garotos porque não gostam deles". A briga é feia entre elas e eles.
Já João Pedro Daloia Gaspar, 9, aponta outro centro de desavença na escola: o pebolim que fica no pátio de recreio. As crianças brigam quando acham que o gol não valeu ou quando alguém quer furar a fila na vez de jogar. "Mas a gente não fica amigo por cinco minutos e já volta", diz o menino.
Encrenquinhas A coordenadora pedagógica Fabiana Bargieri, da escola paulistana Projeto Vida, diz que, por meio dos conflitos, as crianças aprendem a conviver. E, quanto mais gente da mesma idade reunida no mesmo espaço, mais chance de acontecer alguma encrenquinha!

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