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São Paulo, sábado, 30 de outubro de 2004

Médico discorda de uso sem controle

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O consumo de "comida magra" cresceu nos anos 90, com o aumento do número de produtos diet e light. De lá para cá, famílias trocaram diversos alimentos comuns por outros com menos calorias, sem açúcar ou menor quantidade de colesterol. É o caso de Elaine do Amaral, mãe de Gabriela, 14, que sempre opta pelo produto light para ser consumido por todos de casa.
A Abiad (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Dietéticos e para Fins Especiais) e o IBCA (Instituto Brasileiro de Educação para o Consumo de Alimentos e Congêneres) pesquisaram o que paulistanos adultos pensam de produtos diet e light. São os adultos que abastecem a geladeira, não? Das 540 pessoas que responderam à pergunta "diet e light podem ser consumidos por toda a família, inclusive crianças?", 62% disseram que sim.
Mas os médicos que cuidam da saúde das crianças, os pediatras, discordam do uso sem controle desses alimentos. "Não se deve colocar esses produtos na rotina alimentar das crianças sem orientação médica", avisa o pediatra José Martins Filho, professor da Unicamp.

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