São Paulo, sábado, 1 de janeiro de 1994 |
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Braspérola aumenta 25% a produção
FÁTIMA FERNANDES
Yvah Pacheco Reis, diretor comercial da empresa, diz que o consumo de linho tem crescido no Brasil por causa da abertura do mercado. Ele conta que só três empresas fazem fio de linho no país –Braspérola, Teba e Leslie. Elas fabricam cerca de 4.000 toneladas desse fio por ano. O país importa mais 3.000 toneladas anuais. Nos cálculos de Pacheco Reis, essas 7.000 toneladas de fio geram 21 milhões de metros lineares de tecidos de linho puro por ano (US$ 240 milhões). Se incluídos nesse valor os tecidos mistos de linho, esse mercado chega a US$ 400 milhões. Segundo Luiz Cezar Fernandes, controlador do Banco Pactual, e sócio-proprietário da Superpac, que está assumindo o controle da Teba, o mercado de tecidos de linho (puro e misto) no Brasil é menor: da ordem de US$ 260 milhões. A Braspérola, conta Pacheco Reis, tem duas fábricas –uma em Recife (PE) e outra em Vitória (ES). Está operando a plena capacidade, com três turnos. Para atender a demanda do mercado interno, a empresa reduziu as exportações. Em 92, as vendas externas representavam 20% da produção. Hoje não passam de 10%. Para 94, continua ele, a Braspérola programa aumentar a produção. A empresa detém 50% do mercado brasileiro de linho, seguida da Leslie e Fama (ambas com 10%), da Teba, com 9%, Sclosser, com 5%. Os 16% restantes são divididos entre outras empresas. (FF) Texto Anterior: Empresa ficou atrasada em tecnologia Próximo Texto: Amor aos Pedaços se divide em duas empresas Índice |
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