São Paulo, quarta-feira, 5 de janeiro de 1994
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Time deve utilizar as lições que viveu em 93

CARLOS ARTHUR NUZMAN
ESPECIAL PARA A FOLHA

O ano de 1993 confirmou a qualidade técnica e o prestígio da seleção feminina adulta de vôlei no cenário internacional. Ratificando a condição de uma das melhores seleções do mundo, e também o inédito quarto lugar alcançado na Olimpíada de Barcelona, a seleção feminina voltou a se destacar em 93, com a quarta colocação no Grand Prix, competição milionária que corresponde à Liga Mundial Masculina, apesar da diferente forma de disputa.
Por outro lado, deixamos escapar o Sul-americano para o Peru, o que nos deixou ausentes da Copa dos Campeões no Japão. Assim mesmo, estou certo de que 1993 foi um ano de valiosas conquistas, sobretudo no aspecto das relações do grupo, diante da potencialidade que este tem e que deve transformar em mais títulos para o Brasil, considerando que o atual elenco de jogadoras possui currículo brilhante nas divisões de base.
As vésperas de sediarmos o Mundial Feminino, em outubro próximo, creio que as lições vividas em 93 certamente originarão frutos para o trabalho que se inicia. A soma dos esforços de cada um, atletas e comissão técnica, será fundamental para atingirmos o tão almejado pódio, para darmos o salto a que nos propusemos.
Desejamos, enfim, um vôlei feminino igualmente vencedor, pois o mesmo já é suficientemente forte para galgar vôos mais altos e seguros. Mas, para isso, há de se ressaltar o amadurecimento que se faz urgente, pois só assim conseguiremos traduzir em títulos toda a nossa potencialidade nessa categoria.

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