São Paulo, quarta-feira, 5 de janeiro de 1994 |
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EUA querem sediar Mundial feminino em 99
ROSCOE NANCE
A Federação Norte-americana de Futebol espera a oficialização de sua própria fundação para poder sediar uma outra Copa do Mundo –desta vez o Campeonato Mundial de Futebol Feminino da Fifa, em 1999. A entidade tem seu primeiro teste durante o Chiquita Cup, um torneio internacional de futebol feminino com US$ 25 mil de prêmio para o vencedor, marcado para o período de 28 de julho a 7 de agosto deste ano. Participam do Chiquita Cup os EUA (atual campeão mundial), Noruega (vencedora do primeiro Mundial da modalidade em 91 e atual campeã européia), Alemanha (campeã européia de 91 e semifinalista no Mundial) e China (atual campeã asiática). Este será o primeiro torneio feminino a oferecer prêmio em dinheiro. "Nosso objetivo é mostrar à Fifa que temos um forte apoio ao futebol feminino e muito a oferecer para trazer a Copa do Mundo (feminina) para os EUA em 99", disse o tesoureiro da federação, Richard Groff. Groff é o diretor-executivo do US Cup, torneio masculino do qual a seleção brasileira participou em maio deste ano. Em sua segunda edição, teve média de 47 mil torcedores por jogo e servirá como modelo para o Chiquita Cup. Os jogos serão disputados em Harrisburg, na Pensilvânia, New Brunswick, em Nova Jersey, New Britain, em Connecticut, e em Boston. Groff espera que as partidas atraiam 6.000 pessoas por jogo, 10.000 na final. O maior público de um jogo da seleção feminina norte-americana foi de 6.120 pessoas, contra a Itália, no meio deste ano, em Mansfield, Ohio. O dirigente quer apresentar seus planos à Fifa e mandar um grupo para assistir ao próximo Campeonato Mundial, marcado para 95, na Suécia. "A Fifa analisará três pontos: forte apoio de torcida em mais de uma cidade, suporte de mídia e de voluntários e habilidade em sediar eventos", afirmou. Anson Dorrance, técnico da seleção norte-americana, afirmou: "O futebol feminino é o esporte que mais cresce no país. Mas só poderemos sediar um Mundial se atraírmos espectadores. Esportes não emplacam sem que haja público". A Chiquita Cup será a última grande competição da equipe norte-americana antes das eliminatórias do mundial da categoria em 95. O time tem nove jogadoras que foram campeãs mundiais este ano, incluindo as artilheiras Michelle Akers-Stahl e Carin Gabarra. Texto Anterior: Copa despreza o lucro doméstico Próximo Texto: Chemwoyo volta a correr no Uruguai; Copa sub-23 já tem calendário definido; Cruzeiro se reforça com Dida e Catê; Bruguera não deve jogar na Austrália; Lamborghini não vai participar da F-1 Índice |
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