São Paulo, quarta-feira, 12 de janeiro de 1994 |
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Britto é o preferido da cúpula do PMDB para Presidência
JOSIAS DE SOUZA
A pesquisa, feita durante reunião dos peemedebistas em Brasília, abala a suposição de que Quércia domine a máquina partidária. No último final de semana, em entrevista à Folha, Quércia insinuou-se como candidato e desdenhou das chances de Britto: "É muito cedo para ele", disse. O levantamento demonstra que o partido pensa o contrário. Compareceram ao encontro de ontem cerca de cem peemedebistas. O Datafolha ouviu 72 pessoas. Os números revelam uma segunda má notícia para Quércia: o senador Pedro Simon (RS) surge em terceiro lugar na pesquisa, com 6% das preferências, apenas quatro pontos abaixo do ex-governador paulista. Arquiinimigo de Quércia, Simon tende a compor-se com Britto. Somados os percentuais obtidos por ambos, Britto e Simon contam com a preferência de 41% do partido. Ao lado de Simon, dividindo a terceira colocação, aparece o governador de Goiás, Iris Rezende, com idênticos 6%. Antigo quercista de carteirinha, Rezende está, no momento, indeciso quanto ao nome que irá apoiar. Em seguida, pela ordem, surgem: Roberto Requião, governador do Paraná (3%), outro inimigo de Quércia e, com o mirrado percentual de 1%, o ex-presidente José Sarney, o governador Luiz Antônio Fleury Filho e o deputado Odacir Klein, vice-presidente da CPI do Orçamento. Texto Anterior: PMDB decide apoiar indicações de Itamar Próximo Texto: Efeitos da dívida ampliam proposta em 62,7% Índice |
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