São Paulo, sábado, 15 de janeiro de 1994 |
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Mercado espera inflação maior para janeiro
RODNEY VERGILI
A estimativa do custo do dinheiro para este mês no mercado futuro de DI também subiu de 43,04% no dia anterior para 43,18% ontem. O índice da Bolsa paulista registrou alta de 50% neste início de ano ano até a última quinta-feira. Ontem foi dia de "realização de lucros" com a presença mais forte das ordens de venda de ações. As Bolsas registraram ontem o primeiro pregão com queda no índice de preços este mês. O índice Bovespa registrou baixa de 1,8%, seguido por queda de 1,5% no indicador da congênere carioca. No mercado do dólar no paralelo houve a interrupção do movimento forte de vendas. As cotações no "black" registraram alta de 3,35%. O deságio do dólar paralelo em relação ao comercial bateu recorde nos últimos dias, mas ontem ficou em 4,53%, contra 6,17% no dia anterior. O governo ao regulamentar as operações de "swap" (troca de indexadores) deu maior transparência aos negócios no mercado de balcão (operações fora da Bolsa). O mercado deverá ser induzido no primeiro momento para a troca por papéis dolarizados, ao mesmo tempo em que se prepara a mudança para a URV, quando ela entrar em vigor. (Rodney Vergili) JUROS Curto prazo Os cinco maiores fundões renderam, em média, 1,560% no dia 12, projetando um rendimento para o mês de 38,30%. No mercado de Certificados de Depósito Interbancário (CDIs), as taxas de juros oscilaram entre 50,08% e 50,12% ao mês por um dia. CDB e caderneta As cadernetas que vencem hoje rendem 42,9612%. CDBs prefixados negociados ontem: de 7.320% a 7.430% ao ano para 34 dias. CDBs pós-fixados de 90 dias: 19,0% a 21,6% ao ano mais a variação da TR. Empréstimos Empréstimos por um dia ("hot money") contratados ontem: de 50,12% a 50,33% ao mês. Para 34 dias (capital de giro): de 7.380% a 7.530% brutos ao ano. No exterior Prime rate: 6%. Libor: 3,3750%. AÇÕES Bolsas São Paulo: baixa de 1,8%, fechando com 55.106 pontos e volume financeiro de CR$ 85,19 bilhões, contra CR$ 113,5 bilhões no dia anterior. Rio: queda de 1,5% (I-Senn), fechando com 22.270 pontos e volume financeiro de CR$ 17,83 bilhões, contra CR$ 21,0 bilhões no dia anterior. Bolsas no exterior Em Tóquio, o índice Nikkei fechou com alta de 396,44 pontos, fechando a 18.973,70 pontos. DÓLAR E OURO Dólar comercial (exportações e importações): CR$ 387,560 (compra) e CR$ 387,570 (venda). No dia anterior, segundo o Banco Central, o dólar comercial fechou a CR$ 381,525 (compra) e CR$ 381,535 (venda). "Black": CR$ 362,00 (compra) e CR$ 370,00 (venda). "Black" cabo: CR$ 369,00 (compra) e CR$ 371,00 (venda). Dólar-turismo: CR$ 345,00 (compra) e CR$ 360,00 (venda), segundo o Banco do Brasil. Ouro: alta de 1,86%, fechando a CR$ 4.706,00 o grama na BM&F. No exterior Segundo a "UPI", em Londres a libra fechou cotada a US$ 1,4915, contra US$ 1,4965 no dia anterior. Em Frankfurt o dólar foi cotado a 1,7505 marco alemão, contra 1,7508 no dia anterior. Em Tóquio, o dólar fechou cotado a 111,75 ienes, contra 112,30 ienes no dia anterior. Em Nova York a onça-troy (31,104 gramas) do ouro fechou a US$ 389,50, contra US$ 390,00 no dia anterior. FUTUROS No mercado de DI (Depósito Interfinanceiro) da BM&F, a projeção de juros para janeiro fechou em 43,18%, contra 43,04% no dia anterior. No mercado futuro do índice Bovespa, a cotação para fevereiro ficou em 74.300 pontos, projetando uma lucratividade de 41,17% ao mês. No mercado futuro de dólar, a expectativa de desvalorização cambial ficou em 40,93%, contra 40,85% no dia anterior. O mercado futuro de IGP-M projetou inflação de 39,23% para janeiro, contra 38,63% no dia anterior. Texto Anterior: Prazo de declaração de empresa é adiado Próximo Texto: EUA impõem sobretaxas ao aço brasileiro Índice |
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