São Paulo, sábado, 15 de janeiro de 1994 |
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Convenção em hotel cancela lua-de-mel
ALINE SORDILI
Cíntia e Newton casaram-se em 25 de setembro do ano passado. A viagem estava marcada para o dia seguinte. As reservas da parte aérea e terrestre foram feitas e pagas em maio, mas canceladas uma semana antes do casamento. O motivo alegado pelo Med para o cancelamento é que haveria uma convenção no hotel. Isso obrigou o casal a procurar e reservar outro lugar em apenas uma semana. "Ficamos perplexos. Já tinhamos pago tudo com antecedência," diz Cíntia. "Acho que o mínimo que eles poderiam fazer é dar outra opção", completa. O casal disse que propôs ao Med ficar no hotel mesmo com a convenção. "Sabíamos que o clima no hotel não seria o mesmo, mas mesmo assim insistimos. Só que fomos informados que seria impossível", diz Cíntia. "Eles nos devolveram o dinheiro com correção monetária. Mas ficamos revoltados. Nossa lua-de-mel não seria mais a mesma", argumenta Cíntia. Só que os problemas do casal não terminaram por aí. Ficou faltando ainda a devolução do dinheiro da parte aérea. "A devolução só aconteceu depois do casamento, em 25 de outubro." Como se não bastassem todos esses transtornos, Cíntia reclama que a devolução foi feita sem correção monetária. "Além disso fomos obrigados a pagar uma multa". O casal procurou o Procon. "Lá, fomos informados que nada poderia ser feito com relação a este caso. Isso porque se trata de uma ação de perdas e danos de indenização", diz Cíntia. CARTAS com reclamações de empresas e sugestões devem ser enviadas à redação da Folha, caderno Consumo Texto Anterior: Cadastramento facilita compra Próximo Texto: SPAs conquistam turistas que pretendem aliar saúde e lazer Índice |
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