São Paulo, sábado, 15 de janeiro de 1994 |
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Repetir modelos é a saída
EVA JOORY
Há dez anos, cerca de 4 mil mulheres mantinham a produção dos grandes vestidos de gala e luxo. Segundo a estimativa do estilista brasileiro Fause Hatten, que pertenceu à maison Torrente, que desfila amanhã em Paris, este número hoje não passa de 2 mil. Que, segundo se comenta no meio, não hesitam em repetir o modelo –uma heresia, há alguns anos. Para Ocimar Versolato, que trabalhou com o estilista Hervé Léger na França, poucos conhecem a técnica da alta-costura. "É a perfeição da roupa", diz. Segundo Hatten, "no Brasil, onde não existe alta-costura, algumas pessoas confundem com roupa de noite". Versolato reforça: "É preciso ter uma cultura de moda. A França tem isso há 200 anos." O caminho agora é tentar baratear a alta-costura internacional. Segundo Hatten, antes se levava 32 horas para fazer um vestido. Ano passado se reduziu para 9 horas. Com agências internacionais Texto Anterior: Alta-costura começa em Paris Próximo Texto: CARLITO CONTINI Índice |
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