São Paulo, domingo, 16 de janeiro de 1994 |
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Promoção veio em seis meses
ADRIANA SALLES GOMES
Marcelo Blay, 27, não teve a mesma sorte da maioria de seus colegas de turma. Ele pediu à sua empresa, a seguradora Porto Seguro, o patrocínio do MBA, mas não conseguiu. Em compensação, ela reconheceu rapidamente seu desenvolvimento. Blay foi promovido seis meses após iniciar o curso. Hoje ganha um salário 10% maior, tem um carro zero km "praticamente dado" e coordena um departamento importante da empresa: oficinas. Antes, era o responsável por recursos materiais. "O curso me ajudou a implantar uma gestão participativa na área de recursos materiais, que era um pouco ovelha negra na empresa. O trabalho foi apreciado e nós já estávamos tendo mais responsabilidades", diz Blay. A área de oficinas é um desafio maior, em sua opinião, porque é o "calcanhar de Aquiles" de uma empresa que vende seguros de automóveis. Blay comanda oito oficinas com 270 funcionários. No outro cargo, tinha 180 subordinados. Blay é formado em engenharia mecânica pela Escola Mauá, estuda inglês desde os quatro anos de idade e se considera um generalista. Está na Porto Seguro há dois anos, vindo da rede América de restaurantes. Ele diz que a empresa tem sido condescendente com seus novos horários –ele cumpre o expediente rigorosamente, nem um minuto a mais. Afinal, ele tem que estudar 24 horas por semana fora do curso. Isso vai durar 24 meses e exige "disciplina e sacrifício da vida pessoal". Texto Anterior: Boas maneiras viram regra no trabalho Próximo Texto: 'Chefes infernais' aparecem mais em época de recessão Índice |
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