São Paulo, domingo, 16 de janeiro de 1994 |
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Empresas investem em jovens 'da casa' Adriana Salles Gomes ADRIANA SALLES GOMES
As inscrições para a segunda turma estão abertas. Cerca de 70 gerentes da Philips se candidataram quando ela anunciou que bancará o MBA de todos que forem aprovados. É seu novo instrumento de RH; o desempenho de cada um no curso refletirá em sua carreira. "Estamos buscando o perfil do executivo moderno, como parte de nossa reestruturação", diz Beatriz Tozzi, 42, gerente geral de relações institucionais da Philips. Além da apresentação de bons resultados, a formação generalista parece contar muito. Antônio Augusto Simões Pereira, 30, assessor da gerência de orçamento de custos da Camargo Corrêa, rodou todas as áreas da companhia, que decidiu patrociná-lo por considerá-lo promissor. O engenheiro metalúrgico Adriano Tramontina, 36, gerente de operações na Alcoa, já transitou da fábrica ao setor de marketing e fez vários cursos sobre administração. O desempenho na faculdade também pesa. Ricardo Lachac, 26, da IBM, foi o terceiro colocado no curso de engenharia elétrica da Escola Politécnica da USP. Isso pesou na reunião que teve com seu gerente para negociar o pagamento de 75% de seu curso. Seu comportamento foi outro diferencial. Lachac é conhecido por sua calma em momentos críticos. Um executivo com MBA não tem salário inferior a US$ 4 mil nos EUA e deve seguir essa linha no Brasil. Texto Anterior: 'Chefes infernais' aparecem mais em época de recessão Próximo Texto: Indústria se 'humaniza' e abre vagas Índice |
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