São Paulo, domingo, 16 de janeiro de 1994
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O QUE LER

"Narrativas de Viagem, de Sir Francis Richard Burton (várias obras em inglês) - Leia texto nesta pág.

"Turista Aprendiz", de Mário de Andrade (Duas Cidades, 76) - Relatos do modernista brasileiro sobre suas viagens pelo país, nas quais realizou pesquisas etnográficas, folclóricas etc.

"A Aventura Brasileira de Blaise Cendrars", organizado por Alexandre Eulálio (Quiron, 78) - Reunião de poemas, crônicas e desenhos registrando a passagem do poeta pelo país.

"Tristes Trópicos", de Claude Lévi-Strauss (Papirus) - Um "clássico", editado em 56, sobre o período em que o antropólogo franco-belga esteve no Brasil.
"Journey Without Maps", de Graham Greene (Penguin, 1978) - Em 1934, acompanhado de uma sobrinha de 23 anos, o mais popular romancista inglês das últimas décadas percorreu 500 km da Africa Ocidental, onde até pegou malária.

"Among the Believers - An Islamic Journey", de V.S. Naipaul (Penguin, 1982) - O mais impressionante e assustador relato sobre o islamismo no Irã, Paquistão, Malásia e Indonésia, a partir de impressões colhidas "in loco" pelo mais celebrado escritor de Trinidad.

"Brazilian Adventure", de Peter Fleming (Futura, 1982) - Publicado em 1933, foi o livro que deu fama ao autor, que cruzou uma parte considerável do Brasil, servindo de guia para a viagem que Evelyn Waugh faria, pouco depois, pela região amazônica.

"Pictures From Italy", de Charles Dickens (Ecco Press, 1988) - Coletânea de cartas, em forma de diário, enviadas da Itália a Londres pelo escritor inglês durante o ano de 1844, quando visitou, entre outras cidades, Gênova, Verona, Milão, Roma, Pisa, Nápoles, Pompéia e Florença.

"Venice Observed", de Mary McCarthy (Harcourt Brace Jovanovich, 1963) - A mais densa, pessoal e completa reportagem sobre Veneza e o espírito veneziano. Escrita na década de 50, nunca saiu de catálogo.

"The River Congo", de Peter Forbath (Dutton, 1978) - O mais rico inventário sobre a descoberta e exploração do mais dramático rio do mundo, desde o século 16 até 1965.

"The Road To Oxiana", de Robert Byron (Oxford University Press, 1982) - Em 1933 o excêntrico Robert Byron trocou Londres pelo Oriente Médio para conhecer Beirute, Jerusalém, Bagdad, Teerã, Oxiana, e voltou com uma obra-prima da literatura de viagem, redescoberta por Paul Fussell.

"Waugh in Abyssinia", de Evelyn Waugh (Penguin, 1984) - Em 1935 a Itália declarou guerra à Abissínia (hoje Etiópia) e Waugh foi para Adis Abeba cobrir o conflito e lá se deparou com uma desconcertante sociedade feudal perdida no século 20.

"Amyntas", de Andrè Gide (Ecco Press, 1988) - Gide levou sete anos para escrever suas lembranças do êxodo de cinco anos a que se impôs na virada do século, entre a Tunísia e a Argélia. Segundo o autor, sua melhor obra.

"The Conquest of Morocco", de Douglas Porch (Fromm, 1986) - A mais confiável história da conquista do Marrocos pelo general francês Hubert Lyautey.

"Hong Kong", de Jan Morris (Random House, 1988) - A mais inteligente e fascinante narrativa histórica sobre o paraíso capitalista encravado na China.

"Roughing It", de Mark Twain (Signet, 1987) - Quase uma autobiografia da maior glória literária do Missouri, no periodo (1861-1867) em que viveu no Velho Oeste americano.

"The Great Railway Bazaar" (Penguin, 75), "The Old Patagonian Express" (79), "Sunrise With Sea Monsters" (85), de Paul Theroux, o mais prolífico "travel-writers" vivo. Seus relatos são uma festa.

"China Diary", de David Hockney e Steven Spender (Thamis and Hudson, Londrs, 82) - Relato de viagem do artista plástico à China, com fotos e ilustrações.

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