São Paulo, terça-feira, 18 de janeiro de 1994
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Ação contra a fome; Gol!!!; Rota da Rota

Ação contra a fome
"Como cidadão e assinante do jornal, aceitem meus cumprimentos pela iniciativa da doação da renda obtida com a venda da Folha no dia de 25/12 para a campanha contra a fome. Espero que tal ação, bem como o destaque editorial dado à campanha, motivem ações semelhantes e a formação de uma consciência mais ativa quanto ao grave problema da fome."
Jaime da Rocha Pimenta (São Paulo, SP)
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"Há um tempo atrás, não sei qual leitor alertou o Betinho sobre o perigo de quererem canonizá-lo. Coisa mais ridícula a preocupação do missivista, pois, neste país, só se dá valor ao que não presta, e um justo reconhecimento a uma pessoa, que não só tem consciência do momento brasileiro, como de suas limitações, só a estimula a prosseguir na missão. O que o missivista esqueceu na sua consideração é que existem certas pessoas que trazem no próprio ser a essência e a consciência da missão responsável."
Luiz Edgard Bueno (Londrina, PR)

Gol!!!
"O artigo 'Lebensluge' (mentira em alemão), à pág. 1-2 de 13/01, de autoria do jornalista João Batista Natali, é brilhante. Uma antena que aponta caminhos para a compreensão da política brasileira e de nossas frágeis instituições. Parabéns. Antigamente, quando o nosso time marcava um gol bonito, a gente dizia: vamos sair e pagar novamente os ingressos. Depois de ler o artigo, pensei: preciso fazer outra assinatura da Folha."
Aureliano Gonçalves Cerqueira (São Paulo, SP)

Rota da Rota
"Com referência ao editorial da Folha de 6/01, com o título 'Na rota certa', lemos com atenção e ficamos satisfeitos, porque teve como um dos resultados, entre outros, o aumento da compreensão dos trabalhos realizados pela Polícia Militar para prevenir e combater o crime. Ninguém em sã consciência pode negar que a nossa legislação penal exige profundas revisões. Não podemos mais perder tempo com discussões estéreis, guardar um minuto de silêncio pela não-violência, adotar posições extremamente formalistas, em que a realidade fática é deixada de lado. Quando um patrulheiro da Rádio Patrulha ou da Rota, ao atender uma ocorrência para restabelecer a ordem, para prender um perigoso bandido que está armado, e esse policial não tem outra alternativa senão usar da arma, ferindo ou matando em defesa da sociedade, um Código Penal inteiro cai sobre ele. O 'mártir do dever' terá que suportar um meticuloso e acirrado processo que poderá durar muitos anos, sem que alguém venha ao menos lembrar que a sua família está, nesse espaço de tempo, devido ao pagamento com despesas de advogado, morrendo à mingua ou desintegrando-se. Para a Rota, o que significa usar a energia necessária? Nenhum policial irá divergir na resposta pronta e segura: é quando o bandido atira no momento da prisão contra o policial; usar a energia necessária significa também revidar a agressão prontamente sem se atemorizar, sem excessos; não queremos que o patrulheiro exponha a sua vida com receio dos direitos humanos do bandido se o facínora não entrar em óbito; sendo ferido, serão prestados socorros médicos e também quando dominado será preso em flagrante e encaminhado à Justiça. Isto é o que temos feito."
Edilberto Ferrarini, comandante do 1.º Batalhão de Polícia de Choque Tobias de Aguiar (São Paulo, SP)

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