São Paulo, quinta-feira, 27 de janeiro de 1994
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Olho na renda fixa; Investimento em ação; Razão pessoal; Mercado especula; Visão de futuro; Na internacionalização; Imposto adiado; Prejuízo operacional; Em reestruturação

Olho na renda fixa
Os investimentos estrangeiros que em janeiro inflaram as Bolsas estão descobrindo os papéis de renda fixa, utilizados como moedas de privatização.
As debêntures (título de renda fixa) da Siderbrás que já foram cotadas nos últimos anos a 38% do valor nominal, estavam ontem a 59%.
Investimento em ação
Os bancos de investimento reunidos ontem no Rio vão sugerir ao governo a privatização do setor elétrico e da Telebrás. O presidente da Anbid, Marco Aurélio Cançado, diz que é crescente o interesse do capital estrangeiro no programa de privatização.
Razão pessoal
Paulo Roberto Mendonça, superintendente da Andima, que reúne as instituições financeiras, deixou a entidade, após oito anos de trabalho. Ele diz que saiu por ter encerrado uma fase de sua etapa profissional. A sua saída deverá esquentar as eleições para a diretoria da Andima em março.
Mercado especula
Há quem afirme que no acordo para sua saída foi estabelecido que Mendonça não poderia trabalhar na BM&F. Segundo o mercado, a restrição seria porque a Andima e outras entidades estão investindo no sistema de câmaras de "swaps" (troca de indexadores) da Cetip, concorrendo com a BM&F.
Visão de futuro
Manoel Felix Cintra Neto, diretor-geral do Banco Multiplic, diz que a instituição já está colocando em prática sugestões da consultoria Cesat que prepara a instituição para o ano 1995.
Na internacionalização
O Banco Multiplic deverá enfatizar as operações estruturadas ("sob medida") para os clientes e ter maior presença na área internacional.
Imposto adiado
A consultoria Pactum informa que seu cliente Tantech Informática obteve na 16.ª Vara de Justiça Federal (SP) sentença favorável de mandado de segurança que impede a retenção do Imposto de Renda em suas aplicações financeiras.
Prejuízo operacional
Segundo o juiz Aroldo Washington, da 16.ª Vara, existindo prejuízo apurado pela empresa, a companhia não seria devedora de Imposto de Renda, mesmo que tivesse o seu capital de giro aplicado no mercado financeiro.
Em reestruturação
O Banco de Crédito Real de Minas Gerais alcançou lucro líquido de US$ 4,142 milhões no balanço anual de 93. Segundo sua diretoria, o resultado reflete o processo de reestruturação, que gerou desativação de 50 agências, um terço da rede da instituição. O mercado aposta em sua privatização.

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