São Paulo, sexta-feira, 7 de outubro de 1994 |
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Parques voltam à era do piquenique
ALESSANDRA BLANCO
A maioria dos parques transformou parte de suas áreas gramadas e copas de árvores em quiosques, com mesas e churrasqueiras, que abrigam até 200 pessoas. O Pico do Jaraguá, por exemplo, recebe cerca de 10 mil pessoas nos finais de semana e mantém seus quiosques lotados. ``Estamos fazendo propaganda aqui na zona norte e incentivando os piqueniques. É uma opção para fazer um programa diferente sem gastar dinheiro", disse o diretor do Jaraguá, Gildásio Barreto. O Centro de Lazer Ilha do Tamboré, no Parque Ecológico do Tietê, chega a ter encontros de famílias, membros de firmas ou grupos religiosos em piqueniques em seus quiosques nos finais de semana. No Parque do Estoril, em São Bernardo do Campo, os quiosques são alugados com até um mês de antecedência. Outra opção são as mesas espalhadas pelos bosques ao lado de churrasqueiras. Este novo estilo de piquenique, além de afastar as formigas, diminui o trabalho das donas-de-casa, que não precisam mais passar horas preparando uma refeição. Os parques oferecem churrasqueira e água potável gratuitamente. Quem preferir o tradicional ainda pode encontrar espaço nas sombras das árvores e próximo a bicas de água para estender a toalha. O Horto Florestal, o Centro de Lazer Ilha do Tamboré e o Parque do Carmo são algumas opções. O parque Ibirapuera, por exemplo, só permite lanches no gramado e proíbe churrasqueiras. ``Fazemos monitoramento para garantir o cuidado com o lixo, que não deve ser largado na grama", afirma Beatriz di Stéfano, assistente de administração do Ibirapuera. A prefeitura da Universidade de São Paulo não permite piqueniques em suas áreas verdes. Texto Anterior: Juiz permite aborto de feto malformado Próximo Texto: Alimentos devem estar embalados na cesta Índice |
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