São Paulo, domingo, 9 de outubro de 1994 |
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Metalúrgicos dispensam ajuda
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
Essa é a posição de Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da executiva da Força Sindical. Vicentinho havia se comprometido em ajudar nas negociações com a Fiesp em troca do apoio material do Sindicato dos Metalúrgicos à campanha dos bancários. ``Fiquei com dor nas costas quando soube do acordo com a Petrobrás. Queremos o Vicentinho longe de nossa campanha", disse Paulinho. Para ele, ao aceitar os 13,54% garantidos por lei, ``Vicentinho criou problema para nós e os bancários. Ele podia ter conseguido ao menos 1% a mais." Vicentinho nega ter aceito os 13,54%: ``No acordo está escrito que a questão do reajuste será discutida depois." Vicentinho diz que a posição de voltar ao trabalho e discutir os 108% de reajuste depois foi definida pela executiva dos petroleiros. ``Se o Paulinho não quer a minha ajuda, vou colaborar com os metalúrgicos com orações", afirmou. Também Danilo Pereira da Silva, presidente da federação independente dos químicos do Estado de São Paulo, criticou o acordo. ``Vamos obter mais que a lei na data-base, em novembro. O Vicentinho só atrapalharia." Até setores da Articulação Sindical, corrente de Vicentinho na CUT, dizem que as fotos em que ele aparece tomando chope com Itamar e os ministros ``pegaram mal". (CPL) Texto Anterior: Bancários de estatais aceitam acordo feito com petroleiros Próximo Texto: Volta de capital externo depende de desempenho do governo FHC Índice |
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