São Paulo, domingo, 9 de outubro de 1994
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SETE TRADUÇÕES INÉDITAS

DA REDAÇÃO

Edward Estlin Cummings nasceu em 1894, na cidade de Cambridge (Massachusetts, EUA). Depois de frequentar a Universidade de Harvard, serviu o exército americano na Primeira Guerra Mundial, sendo preso na França por suspeita de espionagem. A acusação se revelou infundada e o episódio acabou sendo o tema, em 1922, de sua primeira obra –o romance autobiográfico ``The Enormous Room" (O Imenso Quarto).
Foi na poesia, entretanto, que Cummings imprimiu sua marca de escritor, estreando como poeta em ``Tulips and Chimneys" (Tulipas e Chaminés, 1923). Ganha reconhecimento literário em livros como ``50 Poems" (1940) e ``Xaipe" (1950), que aliam coloquialismo e subversão formal.
O estilo iconoclasta do escritor se revela também na sátira à ideologia comunista (cujo coletivismo ele conheceu em viagem à URSS), ou simplesmente na adoção da assinatura ``e.e.cummings".
A última obra de Cummings, ``73 Poems", foi publicada no ano seguinte ao de sua morte, em 1963, na cidade americana de North Conway (New Hampshire).
No Brasil, parte significativa de sua poesia começou a ser traduzida por Augusto de Campos em 1960, com ``e.e.cummings - 10 poemas". Vieram depois ``e.e. cummings - 20 poem(a)s" (Noa Noa, 1979) e ``e.e.cummings - 40 poem(a)s" (Brasiliense, 1986).
Abaixo, a Folha publica seis poemas de Cummings, em tradução inédita do poeta Augusto de Campos. As traduções farão parte de uma nova antologia a ser lançada nos próximos meses.

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