São Paulo, domingo, 9 de outubro de 1994 |
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Entenda a eleição alemã
SILVIA BITTENCOURT
Num primeiro voto, o eleitor escolhe para deputado um candidato de seu distrito eleitoral. É um voto personalizado e ``local". No segundo, ele vota num partido, que tem uma lista de seus candidatos. O primeiro da lista é o nome mais forte e candidato a chanceler. No CDU, é Helmut Kohl. No SPD, Rudolf Scharping. No primeiro voto, vence o candidato que tiver a maioria simples. No segundo, a eleição é proporcional: o número de candidatos eleitos da lista depende da votação do partido. Nesse caso, só ingressam no Parlamento os partidos que ultrapassarem os 5% dos votos. Mas os partidos que obtiverem menos de 5% têm chance de estarem representados, se conseguirem eleger, pelo primeiro modo, três ou mais candidatos. Neste caso, também é considerada a quantidade de votos do partido na eleição proporcional. Ele pode, então, enviar mais deputados, além dos três eleitos diretamente, alterando o número de cadeiras do Parlamento. É assim que o socialista PDS espera ser eleito. Dificilmente ele terá 5% dos votos em todo o país. Alguns de seus membros, porém, são populares nos Estados da ex-Alemanha Oriental. (SB) Texto Anterior: Helmut Kohl tenta reeleição na Alemanha Próximo Texto: Socialistas surpreendem e podem se eleger Índice |
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