São Paulo, quinta-feira, 13 de outubro de 1994 |
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Padre petista é eleito deputado federal com apoio dos sem-terra
JOSÉ MASCHIO
``Sou padre por convicção. Gosto do ministério e irei exercê-lo, mesmo na Câmara Federal", diz. Gaúcho radicado no Paraná há oito anos, Roque Zimmerman, 54, tem sua base em Ponta Grossa. Apoiado pelo Movimento dos Sem-terra do Paraná e ligado à corrente petista ``Unidade na Luta", ele disse que pretende contribuir para tornar o PT ``mais alegre, simpático e pragmático". O Movimento dos Sem-Terra conseguiu reeleger outros dois representantes na Câmara, Adão Pretto (PT-RS) e Alcides Modesto (PT-BA), mas não teve sucesso na disputa por cargos majoritários. Os deputados Pedro Tonelli (PT-PR) e Luci Choinacki (PR-SC) perderam a disputa pelo Senado, e Valdir Ganzer (PT-PA) não se elegeu governador. Os principais articuladores da bancada ruralista também não tiveram sucesso nesta eleição. O deputado Aldo Pinto (PDT-RS) não se elegeu senador por seu Estado. O deputado Ronaldo Caiado (PFL-GO), ligado à UDR, perdeu a disputa para o governo goiano. O deputado Otto Cunha (PPR-PR), líder da UDR, não se reelegeu. O mesmo ocorreu com Fábio Meirelles (PPR-SP), ex-presidente da Federação de Agricultura do Estado de São Paulo. Líderes ruralistas como Victor Faccioni (PPR-RS), Vital do Rego (PDT-PB), Valdir Colato (PMDB-SC) e Waldir Guerra (PFL-MS) não se reelegeram. Colaborou a Redação Texto Anterior: Inocêncio já inicia articulação para se reeleger presidente da Câmara Próximo Texto: Caminho de Quércia não é o meu, diz Fleury Índice |
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