São Paulo, terça-feira, 18 de outubro de 1994 |
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Antiquercistas tentam se reorganizar EMANUEL NERI e EMANUEL NERI; GEORGE ALONSO
O partido saiu derrotado da disputa presidencial com Orestes Quércia. Mas a avaliação interna é de que a eleição de 107 deputados federais supera esse fracasso. Com exceção de Quércia, as principais lideranças peemedebistas estarão hoje em São Paulo. Os antiquercistas acham que o PMDB pode adotar com FHC a mesma posição tomada em relação a Itamar Franco –ocupa cargos e apóia o governo no Congresso. Derrotado na sua sucessão, o governador paulista, Luiz Antonio Fleury Filho, quer ser o responsável pela reestruturação do PMDB. Na semana passada, afirmou que seu rumo político é diferente do de Quércia. Mas o governador enfrenta dificuldades em São Paulo. Ele se reuniu ontem no Palácio dos Bandeirantes com a Executiva estadual do PMDB e deputados eleitos. Mas não houve consenso sobre o segundo turno paulista. Se dependesse dele, o PMDB paulista apoiaria Mário Covas (PSDB). Fleury quer negociar esse apoio com o tucano. Já Barros Munhoz, que disputou o governo paulista pelo PMDB, quer se aliar a Francisco Rossi (PDT). Uma terceira posição, liderada pelos alguns quercistas, quer a liberação do partido para votar em quem quiser. Na reunião de ontem, decidiu-se que os peemedebistas farão consultas aos Diretórios Regionais e prefeitos do partido. Um novo encontro está marcado para a próxima sexta-feira. O deputado Luiz Carlos Santos (PMDB-SP), líder do governo de Itamar na Câmara, defende o apoio a Covas. A Folha apurou que a tendência atual é pela liberação dos peemedebistas. Texto Anterior: Cruzada do feijão Próximo Texto: Quercista apóia tucano Índice |
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