São Paulo, terça-feira, 18 de outubro de 1994
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Congressistas querem gastar no próximo ano R$ 70 mi em obras

DENISE MADUENO
LUCIO VAZ

DENISE MADUENO; LUCIO VAZ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Congresso prevê gastar R$ 70,86 milhões com a construção e as reformas de prédios no próximo ano. Parte dos R$ 31,23 mi reservados para obras no Senado serão usados para ampliar gabinetes e dar mais conforto aos senadores.
O dinheiro, previsto no Orçamento da União, seria suficiente para contruir 14 mil casas populares e, assim, abrigar 70 mil pessoas (população de uma cidade pequena).
A reforma no Senado vai aumentar os gabinetes da ala Teotônio Vilela. O espaço de dois gabinetes dará lugar a um apenas. A área passará de 48 para cerca de 110 metros quadrados.
Para suprir a falta de gabinetes com a reforma, outros 14 serão construídos no local onde hoje funciona o serviço médico.
O serviço médico será transferido para um novo prédio que está sendo construído próximo ao Cegraf (Centro Gráfico do Senado).
``Ninguém quer ficar com os pequenininhos (sic)", afirmou o primeiro secretário do Senado, Júlio Campos (PFL-MT). Campos disse que a reforma e construção dos gabinetes deverão ser feitas até janeiro ``se houver recursos".
Os gastos do Senado com reformas e construções chegam a R$ 31,23 milhões, de acordo com a previsão orçamentária. Outros R$ 17,90 milhões estão previstos para reparos e conservação de imóveis. O Orçamento da Câmara prevê R$ 5,95 milhões para ``reparos e conservação de residências funcionais dos membros do poder Legislativo".

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