São Paulo, terça-feira, 18 de outubro de 1994
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Medidas não baixam inflação já

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo deve definir até o final deste mês se adota ou não medidas de restrição ao consumo. Por enquanto, prevalece a avaliação de que elas não fariam a inflação cair no curto prazo.
Os maiores culpados pelo repique da inflação em outubro são os aumentos dos preços da carne, feijão e aluguel. Esses aumentos nada têm a ver com elevação do consumo, mas sim com efeitos sazonais.
A inflação da primeira quadrissemana do IPC da Fipe, segundo o governo, seria de 0,14% se fossem excluídos os aumentos desses três itens. O IPC-r foi de 1,36%.
O assessor especial do Ministério da Fazenda, José Milton Dallari, reúne-se sexta-feira em São Paulo com os supermercadistas para avaliar como estão as vendas dos demais produtos.
Técnicos da Fazenda avaliam a possibilidade de reduzir os prazos dos consórcios para até 12 meses (hoje são 50), reduzir o parcelamento das compras com cartão de crédito e criar dificuldades nos financiamentos bancários para compra de bens duráveis. O governo espera aumento do consumo em dezembro, devido as festas de fim de ano.

Colaborou a Redação

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