São Paulo, quarta-feira, 19 de outubro de 1994
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FHC faz reflexão sobre o poder

DO ENVIADO ESPECIAL A MOSCOU

O gigantismo do Kremlin, o quase milenar coração do poder na velha e na nova Rússia, levou Fernando Henrique a uma reflexão sobre o poder e a humildade.
Depois de dizer que era emocionante revisitar o complexo de 27,5 hectares, ``com tanta história e tanta iconografia", afirmou: ``Nos obriga a refletir sobre o significado do poder e a ter humildade".
Foi um depoimento para a Rádio Moscou Internacional, prestes a completar 65 anos e na qual trabalhou Sátiva Brandão, filha de um célebre comunista brasileiro, Octávio Brandão, primo-irmão da mãe do presidente eleito.
Minutos antes, FHC parara para observar o chamado ``Sino do Czar", um monstro de bronze feito entre 1733/35. Durante um incêndio em 1737, caiu um pedaço de 11,5 toneladas. Cem anos depois, todo o sino foi retirado do campanário e ficou, desde então, exposto nos Jardins do Kremlin.
``Titi Tour"
Estava terminando o segundo dia da visita de FHC e sua mulher Ruth a Moscou. Ou mais um dia de ``Titi Tour", como preferia a mulher do embaixador, Maria Cristina (``Titi"), que sempre acompanha visitantes brasileiros ilustres ao imponente complexo arquitetônico que é o Kremlin, velho de 847 anos.
O guia da visita a 3 das 5 catedrais que dão aspecto imponente ao Kremlim foi Sergei Tchernod, chefe do setor de arqueologia de Moscou, neto de Octávio Brandão.

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