São Paulo, quinta-feira, 27 de outubro de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Da China, a Kibon quase foi parar na Argentina no início dos anos 40
FILOMENA SAYÃO
Levantamento da empresa Ícone a pedido da indústria conta que no final dos anos 30, o norte-americano Ulysses Harkson, que tinha uma fábrica de sorvetes na China, queria sair de lá por causa da guerra com o Japão. Harkson mandou seu gerente, J. Kent Lutey, procurar um país que pudesse abrigar a empresa. O destino foi escolhido: Argentina. Mas em uma parada do navio-missão no Rio de Janeiro fez o executivo mudar seus planos. O ponto final da viagem seria mesmo o Brasil. Em julho de 41 foi fundada a primeira indústria de sorvetes no país, chamada US Harkson do Brasil, instalada em um depósito alugado no Rio. Tinha sete funcionários, quatro conservadoras e 50 carrinhos. O capital inicial era de 500 contos de réis. A Segunda Guerra dificultou os negócios. Em 42, a empresa pediu a uma agência publicitária sugestões de novos nomes. Deveria ser curto, fácil de desenhar e combinar com textos. Surgiram os nomes Kibon, Eskibon e Chicabon. Juntou-se a palavra Sorvex à Kibon. Aos poucos, ficou apenas a marca Kibon. A indústria cresceu. Em 43, inaugurou uma filial em São Paulo. No Rio, começou a construir uma fábrica própria. A partir dos anos 50, a empresa passou a se chamar Cia. Harkson Indústria Alimentícias Kibon. Em 60, recebeu seu nome atual, Kibon S/A Indústrias Alimentícias. Em 65, a empresa foi comprada pela General Foods, dos EUA. Em 85, o Grupo Philip Morris comprou a General Foods. Texto Anterior: O Elefante mais amado agora é o que mais rende Próximo Texto: Empresa tem 57% do mercado Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |