São Paulo, quinta-feira, 27 de outubro de 1994
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Esporte populariza a marca do Banco do Brasil junto aos consumidores mais jovens

MÔNICA IZAGUIRRE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Esporte populariza a marca do Banco do Brasil junto aos consumidores mais jovens
Ganhar pela terceira vez o Top of Mind não foi uma surpresa para a equipe de comunicação do Banco do Brasil (BB).
Para o publicitário Carlos Alberto Figueiredo, assessor da presidência do BB, o reconhecimento é fruto da agressiva campanha feita pela instituição a partir de 1992 para popularizar a marca.
Mais voltada ao público jovem, ela teve como estratégia os patrocínios esportivos.
O vôlei foi escolhido como carro-chefe, após uma pesquisa sobre a preferência entre os jovens.
A marca do BB passou a ser mais divulgada principalmente pelas torcidas, a partir da distribuição gratuita de camisetas.
Batizada de ``A Grande Sacada", a campanha deu certo.
``Voluntariamente, a camiseta com a marca do BB foi adotada como uniforme pelas torcidas. Virou moda e passou a ser inclusive disputada, sobretudo depois da vitória do vôlei brasileiro nas Olimpíadas de 1992", diz Figueiredo.
A vinculação da marca do banco ao esporte quis passar a idéia ``da tradição que se moderniza e se renova", explica o secretário de Comunicação do BB, Mário Litwinski.
Além disso, explica ele, o jovem de hoje é o cliente em potencial de amanhã.
O fato de a marca-símbolo do banco ter mudado muito pouco desde a sua criação, há 26 anos, contribuiu bastante para os altos índices de reconhecimento, avalia Figueiredo.
A marca foi criada em 1968, num concurso que pagou aos vencedores 8.000 cruzeiros novos –cerca de 66 salários mínimos da época.
O trabalho vencedor –apresentado entre outros 4.460 pelo arquiteto Dírcio Guilhon e pelos desenhistas Humberto Bonetti e José Milton Ferrari– foi uma combinação oblíqua e inversa de duas letras ``b", lembrando um cifrão.
Não houve uma estratégia específica de implantação da marca na época.
Ela foi sendo implantada aos poucos, a medida que as agências iam sendo abertas ou reformadas e o material já impresso se esgotando.
Tanto na implantação quanto nos ajustes da marca, a principal dificuldade sempre foi a enorme estrutura do banco, atualmente com mais de 5.000 pontos de atendimento, afirma Figueiredo.
Pelo fato de ser um banco público, nunca foi permitido que simplesmente se jogasse fora o material impresso já existente ou se reformasse, sem outra razão, as fachadas das agências.
Até hoje, por exemplo, boa parte das placas existentes no edifício sede do BB, em Brasília, ainda trazem o antigo desenho da marca e a tipologia de assinatura criada em 1977 (letra do tipo Itaboraí).
O objetivo da equipe do BB agora é aumentar a força de reconhecimento da marca, intensificando sua visibilidade e fazendo um melhor aproveitamento dela nos diferentes meios de comunicação.
Nesse sentido, tanto o símbolo quanto a assinatura sofreram um novo ajuste no mês passado, para reforçar a visualização das duas letras ``b" que formam as iniciais do nome do banco.

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