São Paulo, sexta-feira, 4 de novembro de 1994
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Hospital compra água para manter atividades

DA REPORTAGEM LOCAL

Vários hospitais de São Paulo tiveram a rotina alterada ontem com a implantação do sistema de abastecimento de água em rodízio.
O Hospital Iguatemi, no Butantã (zona oeste), teve que recorrer a quatro caminhões-pipa –um deles da Sabesp– para evitar a falta de água. Por volta das 14h, sua caixa-d'água estava quase vazia.
"Temos um reservatório de 150 mil litros, mas quando o fornecimento foi interrompido ele não estava cheio o suficiente", disse Moacir Tomás Cabral, encarregado de manutenção do Iguatemi.
Até o final da tarde de ontem, o hospital havia recebido dois caminhões-pipa, um total de 16 mil litros. Outros 30 mil litros deveriam ser entregues até o final da noite.
À tarde, duas das três máquinas de lavar roupa do hospital foram desligadas para economizar água.
O Hospital Adventista de São Paulo, na Liberdade (região central), também diminuiu o ritmo de lavagem de roupas para evitar que a interrupção do fornecimento afetasse o atendimento aos pacientes.
No Albert Einstein, no Morumbi (zona sul), os funcionários da manutenção foram orientados a evitar "lavagens que possam parecer desnecessárias", conforme disse o gerente de recursos humanos do hospital, Clóvis Gomes.
O Evaldo Foz, em Santo Amaro (zona sul), mesmo atingido pelo rodízio, não sentiu os efeitos do corte de água. O hospital é abastecido por dois poços artesianos que suprem 98% do seu consumo –os 2% restantes vêm da Sabesp.

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