São Paulo, sexta-feira, 4 de novembro de 1994 |
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Notas
SÍLVIO LANCELLOTTI Deverá reverter contra Havelange a determinação, já entronizada na Fifa, de que o próximo presidente, a ser escolhido em 96, ostente apenas um mandato de dois anos. Assim, as eleições da entidade não mais acontecerão em épocas de Copa, a política atrapalhando a montagem de cada torneio.O sonho de Havelange é propor Teixeira para o período-tampão. Entre 96 e 98, o genro poderia, digamos, demonstrar eficiência e compostura, enriquecendo o seu currículo até o pleito de verdade, mandato de 98 a 2002. Pena, para esse projeto, que a Europa e a África não tolerem o dr. Ricardo. O presidente-tampão será escolhido numa votação fechada, dentro do executivo da Fifa, 21 integrantes –oito deles da Europa e três da África, 11, a maioria absoluta. Ao perpetrar a detonação dos seus adversários, Havelange errou por um número. No momento, permanece minoria, sem chances de reverter a contagem. Texto Anterior: A vingança de Havelange Próximo Texto: Violência afasta são-paulinos do Maracanã Índice |
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