São Paulo, domingo, 6 de novembro de 1994
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O pequeno é que é carro de Primeiro Mundo

EDUARDO VIOTTI
EDITOR DE VEÍCULOS

O importado chega ao comprador de carro "popular". Europeus, japoneses e coreanos custam no país o mesmo que os modelos que "pagam" menos imposto.
O desrespeito aos únicos preços tabelados –leia-se ágio– aproxima os valores. De R$ 7.500, o preço idealizado para um "popular" no Brasil, ele só é encontrado por até R$ 12 mil.
À exceção da iniciativa da Fiat, que tenta administrar um listão para driblar a cobrança de ágio, nada mais foi efetivamente feito.
O confronto entre nacionais e importados pode finalmente ser travado entre carros de Primeiro Mundo. Os discretos, baratos, pouco poluentes e econômicos carros de Primeiro Mundo.
O carro "popular" no Brasil é mais barato que na maior parte da Europa, desconsiderado o ágio. Ele pode marcar uma reviravolta na motorização do país.
Mais terceiro-mundista que as "carroças" pré-abertura dos portos é desfilar do alto de caras limusines pretas, blindadas. O que já se faz, aliás, no Brasil, desde o final do século passado.
O carro do Primeiro Mundo é o carro "popular". Ou é o que temos de mais próximo dele.

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