São Paulo, terça-feira, 8 de novembro de 1994
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Metalúrgicos e químicos fazem greve

DA REPORTAGEM LOCAL

A greve "andorinha" dos metalúrgicos da base da Força Sindical atingiu ontem cerca de 97% dos 50 mil metalúrgicos de Osasco, segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.
Wilson Começanha, do Sindipeças, disse que das 30 empresas filiadas na região, que empregam cerca de 14.500 metalúrgicos, pararam 13 com 9.000 trabalhadores.
O presidente da CUT, Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, foi à porta de fábrica. Hoje, a greve "migra" para Mococa e Jundiaí.
A greve dos químicos, batizada de "cascavel" –ataca de surpresa e destrói a vítima– atingiu seis empresas. Roberto Ferraiuolo, da Fiesp, disse que "não há greve" visto que há 7.000 empresas no Estado. Os metalúrgicos pedem 69,69% e os químicos, 125%.

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