São Paulo, terça-feira, 8 de novembro de 1994
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Estoque de papel da Folha começa a voltar ao normal

DA REPORTAGEM LOCAL

Os estoques de papel imprensa da Empresa Folha da Manhã S/A, que publica a Folha, começam a voltar ao normal.
"Os transtornos provocados pela crise de fornecimento de papel de imprensa estão superados e o jornal volta à normalidade a partir de hoje", disse Luís Frias, diretor-presidente da Empresa Folha da Manhã S/A.
Crise internacional na produção de papel, aumento no consumo e problemas no fornecimento causaram uma série de transtornos na edição do jornal.
"Os navios que estávamos esperando, trazendo papel, já chegaram a Santos", diz Antonio Manuel Teixeira Mendes, diretor administrativo da Empresa Folha da Manhã S/A. "Temos, neste momento, no porto, quase 6.000 toneladas de papel, em três navios, um dos quais já está descarregando".
Segundo ele, "a situação está se normalizando. Até o final do mês de novembro, os estoques da empresa serão suficientes para 20 dias de consumo, e até o princípio de dezembro, o estoque terá alcançado seu nível padrão, suficiente para trinta dias de consumo".
A edição de domingo, dia 9 de outubro, foi a mais comprometida pela crise. A partir daí, uma série de cadernos já programados deixaram de ser publicados e o jornal cortou em 20% o espaço dedicado a seções fixas, artigos e tabelas.
Em 94, o consumo brasileiro de papel imprensa deverá ficar 22% acima do volume registrado em 1993.
Além disso, houve um aumento de 11,4% nas encomendas de papel imprensa nos Estados Unidos.
A falta de papel provocou um adiamento no cronograma dos fascículos que estão sendo publicados pela Folha.
O lançamento em banca do dicionário Folha/Aurélio, previsto para o dia 10 de outubro, foi adiado. O dicionário acabou chegando às bancas no dia 24 de outubro. Os assinantes receberam a obra no dia previsto.

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