São Paulo, quarta-feira, 16 de novembro de 1994 |
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Vice discorda de candidato sobre a Bíblia
GEORGE ALONSO
"A religião controla os impulsos maléficos do indivíduo, mas a Bíblia não dá soluções para casos concretos administrativos", disse Azevedo. Durante a campanha, Rossi repetiu várias vezes que seu programa de governo estava na Bíblia. Azevedo, 55, professor de direito da Universidade de São Paulo e brizolista convicto, chegou a dizer também que era candidato do PDT. "Não fui um candidato escolhido pelo Rossi." Em todo o segundo turno, Rossi fez questão de afastar qualquer ligação com Leonel Brizola –candidato fracassado à Presidência da República em 3 de outubro. Apesar de assumir as diferenças em relação a Rossi, Azevedo afirmou que, qualquer que seja o resultado, o ex-prefeito de Osasco surge como novo líder paulista. Além disso, Azevedo acredita que o PDT, "mesmo com Brizola derrotado", sai fortalecido. Segundo ele, "houve renovação dentro do próprio partido" e, na esquerda do espectro político nacional, "tirando o PT, mais sectário, sobrou espaço para o PDT". Ao chegar no Jockey Club para votar, às 12h20, Junqueira fez questão de cumprimentar o petista José Genoino, a quem revelou-se um "admirador" e a quem chamou de "parlamentar brilhante". Azevedo estava acompanhado apenas por seu filho Inácio, de 17 anos. "Meu staff é meu filho", disse ele, comentando a ausência de seguidores do candidato ao governo no local. Texto Anterior: Mãe de Rossi agora quer ser candidata Próximo Texto: Olívio e Britto contam voto por voto Índice |
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