São Paulo, quarta-feira, 16 de novembro de 1994
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Tempestade já causou 132 mortes na passagem pelo Caribe e EUA

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A tempestade Gordon avançava ontem em direção ao golfo do México depois de deixar ao menos 450 mortos no Haiti, 4 na Jamaica, 2 em Cuba e 1 nos EUA.
A tormenta, com ventos de até 65 km/h, está se deslocando agora com velocidade de 9,6 km/h. Segundo os meteorologistas, ela pode ficar mais forte ao chegar ao golfo do México por efeito da água mais quente do golfo em relação ao mar aberto.
A maior parte das vítimas e dos danos materiais foi causada pelas chuvas torrenciais que inundaram rios, derrubaram casas e provocaram deslizamento de barrancos.
No Haiti –que teve o maior número de vítimas fatais– a maior parte destas era de crianças que morreram soterradas em suas casas na periferia de Porto Príncipe. O presidente Jean-Bertrand Aristide prometeu US$ 3 milhões de ajuda às vítimas da tormenta.
Cerca de 60 mil pessoas foram retiradas de suas casas na parte ocidental de Cuba. Mais de 12 mil pessoas perderam suas casas.
Na República Dominicana e na Jamaica várias cidades ficaram isoladas. Um barco haitiano naufragou na costa da Flórida depois de cruzar com Gordon.
Nos EUA, a tempestade causou a morte no trânsito de uma mulher em Miami. Várias partes da Flórida ficaram inundadas. Algumas ficaram sem eletricidade e telefone. O ônibus espacial Atlantis, que deveria pousar no cabo Canaveral anteontem, foi desviado para a base aérea de Edwards (Califórnia).
Depois de ficar estacionada no golfo do México, os meteorologistas prevêem que a tempestade se desvie, com mais força, para a costa oeste da Flórida.

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