São Paulo, quinta-feira, 17 de novembro de 1994 |
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Proposta tramita na Assembléia
JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA
A proposta foi concebida pelo atual presidente do Banespa, Carlos Augusto Meinberg. A proposta cria uma empresa –uma companhia de fins específicos. Esta empresa vai emitir títulos e captar recursos para pagar a dívida do Estado junto ao Banespa e a Nossa caixa. A dívida total é estimada em US$ 9,3 bilhões, sendo US$ 7,5 bilhões junto ao Banespa. Para dar garantia a estes títulos, o patrimônio da nova empresa vai incorporar desde imóveis até ações de estatais. Em um segundo momento, com base na aprovação expressa da Assembléia Legislativa, a empresa vai organizar leilões de privatização e os títulos anteriormente emitidos serão aceitos como "moeda" nos leilões. Para Meinberg, esta possibilidade "torna os títulos mais atraentes e, portanto, reduz o custo de financiamento". Meinberg diz que a dívida foi constituída, já que não existiam recursos orçamentários, para a construção do metrô, de saneamento básico e de vários serviços. "Mas este modelo chegou a exaustão." Henrique Fingermann, que fez parte do grupo de finanças do programa do governo do governador eleito, Mário Covas, disse, em caráter pessoal, "não ver problemas no projeto, que apenas cria o instrumento que vai viabilizar a securitização. (JCO) Texto Anterior: Renegociação com BC começa por SP Próximo Texto: Acordo despreza mão-de-obra rural, afirma especialista chileno Índice |
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