São Paulo, quinta-feira, 17 de novembro de 1994 |
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Núcleo de vídeo reúne americanos
DA REPORTAGEM LOCAL A Bienal criou um "núcleo de vídeo" na exposição. São quatro salas especiais: dos americanos Gary Hill (leia texto ao lado), Paul Garrin e Judith Barry e do italiano Fabrizio Plessi.Paul Garrin, 37, faz um trabalho que mistura tecnologia e crítica social. Cria instalações de vídeo interativas, com auxílio de computador e CD-ROM. Em "Diabo Branco" (1992-93), que apresenta na Bienal, o participante entra no terreno de uma mansão e encontra um cachorro branco, que vive num poço onde há 12 monitores de vídeo e o ameaça. Judith Barry, 40, faz um trabalho de inspiração barroca, repleto de alusões eruditas. Sua vídeo-instalação na Bienal discute a questão do imperialismo a partir da colonização do Congo pela Bélgica e a "art nouveau". Intitulada "O Trabalho da Floresta", traz quatro telões curvos que formam um ambiente; imagens são exibidas no lado exterior e no interior. A estrutura que os associa é feita de ferro com ornamentos "art nouveau". Plessi, 54, também parte de referências à arte barroca. Traz à Bienal a instalação "Roma 3", com imagens de locais da cidade italiana que contêm água (rio, fontes etc). Monitores são dispostos em círculo; no interior dele, um piso de pedras irregular. O contraste do barulho e imagens de água com o aspecto das pedras é o efeito-chave de Plessi. Texto Anterior: Molder parte do surrealismo Próximo Texto: MALÉVITCH Índice |
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