São Paulo, quinta-feira, 17 de novembro de 1994
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Nova lei gera 'febre do cinto' nas lojas

ANTONIO ROCHA FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL

A obrigatoriedade do uso do cinto de segurança fez explodir a procura por esse equipamento nas lojas de acessórios para veículos da região central de São Paulo.
Na avenida Duque de Caxias, local onde se concentram várias lojas de acessórios, a maioria dos estabelecimentos já não tem os modelos mais baratos de cintos.
Segundo os comerciantes, os donos de carros mais antigos são os principais clientes nos últimos dias. Alguns simplesmente porque não têm o equipamento. Outros porque querem substituir os antigos transversais (que só prendem o tronco do motorista) e abdominais pelos cintos de três pontos (abdômen e tronco).
"É uma febre do cinto", afirmou ontem Sérgio Balboni, 35, gerente da Rei da Duque. Segundo Balboni, a venda cresceu 100% após o anúncio da lei. Ele disse que o mais vendido é o cinto de três pontos.
"Se houvesse mil cintos na loja, teria vendido todos entre sexta-feira e hoje (ontem)", disse Dárcio Gargano, 50, dono da Hopcional. No local é possível encontrar cintos de três pontos fixos por R$ 7,50, em marcas do mercado paralelo. Cintos fixos de três pontos originais saem por R$ 19.
Os cintos retráteis (que ficam recolhidos quando não estão em uso) custam R$ 120 em média e têm menos saída.
(ARF)

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