São Paulo, quinta-feira, 17 de novembro de 1994
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Venda a prazo cai 15% e à vista 6,5% na 1ª quinzena do mês

FÁTIMA FERNANDES
DA REPORTAGEM LOCAL

A procura pelo crediário diminuiu 15% na primeira quinzena de novembro sobre igual período do mês passado. As vendas à vista caíram 6,5%, no período.
Na comparação com a primeira quinzena de novembro de 1993, estes primeiros 15 dias mostram aumento de 23,4% no crediário. Os números são da Associação Comercial de São Paulo.
"As medidas de restrição ao crédito desaceleraram o ritmo de consumo em geral", diz Marcel Solimeo, economista da ACSP.
O último final de semana, conta ele, já mostra sinais de retomada nas vendas à vista e a prazo.
A segunda-feira, dia 14, foi o melhor dia do mês –37.982 consultas ao SPC e 33.207 ao Telecheque–, segundo a associação.
A média diária de consultas neste mês, diz Solimeo, foi de 31.200 (SPC) e 27.700 (Telecheque).
Murad Salomão Saad, presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio, diz que as vendas de semi-duráveis aumentaram 30% nos últimos sete dias.
Segundo ele, está mais forte o consumo de roupas, calçados e bijuterias, que são presentes de final de ano. O consumidor, conta, paga geralmente com dois cheques.
Os lojistas, diz, já começaram a contratação de mão-de-obra extra para atender a demanda do final do ano. "O número de empregados deve aumentar 10%."
André Ranschburg, diretor-presidente da Staroup, prevê para dezembro vendas 20% maiores do que às de igual mês de 1993.
Ele conta que as confecções enfrentam hoje problema com a falta de tecidos e por isso não conseguem atender de imediato as lojas.

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