São Paulo, quinta-feira, 17 de novembro de 1994
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Conversão exige entrega intensa

PAULO COELHO
COLUNISTA DA FOLHA

Conheci Regina Sylvia na época hippie, quando nossas mentes viviam povoadas de deuses astronautas, "purple haze" e discos voadores. Regina caminhou por muitas estradas esotéricas. Hoje está em Pirenópolis (Goiás), dirigindo uma comunidade cristã, voltada para a devoção de Maria.
"A conversão não é um momento apenas, mas um trabalho para toda a vida", diz ela. "É preciso estar sempre compreendendo o que o coração quer manifestar. Se paramos de escutar nosso coração, a conversão também pára."
"A palavra conversão vem de metanóia, que em grego quer dizer 'mudança de mentalidade'. Deus nos dá a conversão pela graça, e nós retribuímos com a ação. Não é um caminho fácil: o trabalho é semelhante ao de transformar um deserto em pomar; mas, se a gente permite, o Espírito Santo se encarregua disso."

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