São Paulo, quinta-feira, 17 de novembro de 1994 |
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Expedição durou de 1519 a 1522
SILVIO CIOFFI
E foi sob estandarte espanhol que demonstrou a esfericidade da Terra navegando pelo Oeste, como Colombo já havia sonhado. Sua esquadra de cinco navios içou âncoras em 1519 de Sanlúcar de Barraneda, próximo a Sevilha, com 287 homens (40 portugueses). Retornou aos três anos menos doze dias da partida, em 1522, mas o próprio Magalhães havia sido morto por nativos nas Filipinas. E nesse punhado de 18 homens que concluiu a viagem estava Pigafetta, autor do diário de bordo e primeiro a notar que navegando para o Ocidente perde-se um dia. Nos anos 30 o escritor austríaco Stefan Zweig fez emergir uma biografia de Magalhães que menciona deliciosas anotações de Pigafetta. Graças ao diário, Zweig romanceou a vida do conquistador ibérico que empresta seu nome a um estreito, às duas nebulosas mais próximas de nossa galáxia, a um território no sul do Chile e a um conjunto de ilhas na Micronésia. Texto Anterior: Estreito é um verdadeiro mar cheio de inimigos Próximo Texto: Feira de turismo movimenta US$ 100 mi Índice |
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