São Paulo, sábado, 19 de novembro de 1994 |
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Agentes federais podem parar
DANIELA PINHEIRO; CLAUDIO JULIO TOGNOLLI
Caso não entrem em greve, os policiais devem realizar uma "operação padrão", para tornar mais lentos os serviços no órgão. Caso optem pela greve, o Exército vai ficar sem os mapas do narcotráfico no Rio, que seriam fornecidos pela PF. O motivos da greve surgiram anteontem. A juíza Julieta Lunz, do Tribunal Regional Federal do Rio, negou pedido de isonomia salarial feito pelos PFs do Estado. Os agentes pleiteavam receber um salário igual ao dos policiais civis do Distrito Federal. Os federais cariocas recebem vencimentos iniciais de R$ 480,00, contra os R$ 1,5 mil pagos no DF. Os policiais alegam que outro motivo da greve seria o despreparo dos agentes que estão no Rio. "Temos apenas quinze homens bem treinados para subir o morro. O resto do efetivo, de 140 homens, não dão tiros de treinamento há mais de dez anos", diz Fransciso Garisto. O diretor-geral da PF, Wilson Romão, descarta a possibilidade de uma greve. "Temos bastante dinheiro para as operações e para pagar os policiais", afirmou. (Claudio Julio Tognolli e Daniela Pinheiro) Texto Anterior: Diretor-geral da PF diz que é uma 'idiotice' subir os morros Próximo Texto: Polícia apreende carga irregular de dinamite Índice |
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