São Paulo, sábado, 19 de novembro de 1994 |
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Polícia apreende carga irregular de dinamite
SERGIO TORRES
Os policiais flagraram a passagem do explosivo para três carros parados no acostamento da via Dutra (Rio-São Paulo), na altura da cidade de São João de Meriti (Baixada Fluminense). O motorista Benedito Ribeiro Pinto disse que a dinamite seria entregue em pedreiras. A Polícia Rodoviária chamou o Exército, que levou caminhão, dinamite, os três carros e os quatro motoristas para o Batalhão da Polícia do Exército, na Tijuca (zona norte). Os motoristas seriam interrogados sobre o destino da carga. Há a suspeita de que eles podem estar envolvidos em um esquema de desvio de cargas explosivas. Além da dinamite, havia no caminhão 12.750 peças de um combustível próprio para a combustão de pavios, estopins e cordéis de detonação. O motorista do caminhão apresentou notas fiscais referentes à carga, pertencente à firma Nitrobrasil, situada no município de Cruzeiro (SP). O caminhão (placas YA-4316, de Cruzeiro) tinha na carroceria a palavra explosivos e a simbologia de que carregava material perigoso. Também foram apreendidos o Monza (OK-8814, de São João de Meriti) dirigido por Sérgio Nunes Tavares e o Ipanema (LW-8229, do Rio) guiado por Augusto Lopes da Rocha Neto. A Polícia Rodoviária Federal e o Exército concluíram que a transferência da carga ocorria de forma irregular. Os motoristas alegaram que a dinamite era transportada para os carros a fim de facilitar a entrega nas pedreiras. Texto Anterior: Agentes federais podem parar Próximo Texto: Armas do tráfico igualam as do Exército na luta a curta distância Índice |
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