São Paulo, sábado, 19 de novembro de 1994
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Remédio é mais barato em supermercado

LUCAS FIGUEIREDO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os preços de remédios vendidos em supermercados estão até 27% mais baixos do que nas drogarias.
Segundo estudo da Abiquif (Associação Brasileira da Indústria Química e Farmacêutica) encomendado pelo Ministério da Fazenda, a liberação das vendas de certos medicamentos populares por supermercados –desde 1º de julho, data da introdução do real– causou esse impacto nos preços.
A intenção do governo é forçar uma queda ainda maior. Dentro de poucos dias a Ceme (Central de Medicamentos) poderá importar remédios sem a necessidade de que a droga ou a empresa estejam registradas no país.
A MP sobre desregulamentação das importações, que será editada em breve, vai manter somente a obrigatoriedade de registro na Organização Mundial de Saúde para os remédios importados.
O estudo da Abiquif comparou os preços dos remédios em cinco supermercados de São Paulo com as tabelas usadas nas farmácias.
O preço do antiácido Sonrisal (caixa com cinco envelopes) nas farmácias é de R$ 1,55, enquanto nos supermercados é vendidos a R$ 1,26 –diferença de 18,7%.
O complexo de vitaminas Emulsão Scott custa R$ 5 nas drogarias e R$ 3,64 nos supermercados, registrando diferença de 27,2%.
A caixa com 12 tubos de Epocler está 20,1% mais barata nos supermercados –R$ 5,42 contra R$ 6,78 nas farmácias.
O frasco de xarope Mucofan teve seu preço reduzido em 21,9% nos supermercados, sendo vendido a R$ 3,21, enquanto nas drogarias chega a R$ 4,11.
A caixa com 12 pastilhas para garganta Pondicilina tem variação de preço de 16,1% –R$ 1,72 nos supermercados e R$ 2,05 nas farmácias.

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