São Paulo, sábado, 19 de novembro de 1994 |
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TSE deve aprovar contas de FHC Veja a lista parcial dos doadores FLÁVIA DE LEON
Um item, no entanto, está chamando a atenção dos técnicos: o valor gasto com o fretamento de aeronaves (R$ 832.287) é menor do que o dispendido com fretes e carretos (R$ 1.156.074). As contas de Fernando Henrique Cardoso demonstram que houve uma sobra de campanha de R$ 2.168.203. O total arrecadado foi de R$ 34.317.061, e as despesas chegaram a R$ 32.148.858. Fernando Henrique não gastou sequer a metade do previsto por seu comitê de campanha. O limite protocolado no TSE foi de R$ 65 milhões. As empresas foram as grandes financiadoras da campanha de FHC. Seu comitê financeiro declarou ter recebido R$ 32.887.280 de pessoas jurídicas e R$ 1.003.125 de pessoas físicas. Doadores O TSE ainda não sabe quem foi o grande contribuinte da campanha de Fernando Henrique. Isto porque a prestação de contas relaciona as doações pelo dia em que foram feitas. Os técnicos estimam que, em uma semana, o trabalho de cruzamento dos dados dos doadores estará pronto. A Folha teve acesso a algumas das contribuições feitas, mas ainda não é possível afirmar o total que cada empresa deu à campanha. O Bradesco aparece pelo menos cinco vezes. No dia 22 de julho, doou R$ 600.000, no dia 16 de setembro, R$ 234.500, no dia 29 de setembro, R$ 900.000, no dia 6 de outubro, R$ 87.000, no dia 20 de outubro, R$ 342.500. O Banco Itaú também aparece várias vezes. No dia 12 de julho, fez duas contribuições –R$ 333.330 e R$ 70.000. Em 18 de julho, outra doação no valor de R$ 425.018 e, em 13 de setembro, R$ 259.000. Outras empresas que aparecem na lista são as construtoras OAS, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. Texto Anterior: Dólar divide governo e empresários Próximo Texto: PMDB apóia FHC e ainda 'entrega' Câmara Índice |
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