São Paulo, domingo, 20 de novembro de 1994 |
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Britânicos têm lei desde abril
ROGÉRIO SIMÕES
O código resultou de pressões da sociedade lideradas pela Campanha pela Liberdade de Informação. A entidade busca eliminar segredos oficiais desnecessários e dar ao cidadão direitos legais a informações que afetam sua vida. A Campanha exigiu do governo nos últimos anos uma lei semelhante à norte-americana. Segundo o diretor da entidade, Maurice Frankel, o código ainda não é o ideal. "Ele promete o fornecimento de informações, mas não de documentos", diz. Segundo a lei, informações simples podem ser fornecidas pelo governo em 20 dias. Qualquer reclamação pode ser feita ao departamento específico. Se não adiantar, a pessoa pode enviar o pedido a qualquer parlamentar, que deverá remetê-lo ao ombudsman do Parlamento. O ombudsman pode então recomendar que o governo forneça as informações, mas a autoridade pode não acatar a recomendação. Frankel considera muito abrangente o capítulo do código que trata das informações sigilosas. São ao todo 15 artigos referentes a, entre outros, segurança do Estado e relações internacionais. Texto Anterior: Cidadão tem dificuldades em obter informações públicas Próximo Texto: EUA têm legislação pioneira Índice |
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